As mulheres negras continuam enfrentando os piores indicadores em áreas como saúde, mercado de trabalho, renda e violência de gênero

As mulheres negras no Brasil continuam enfrentando os piores indicadores em áreas fundamentais como saúde, mercado de trabalho, renda e violência de gênero. Em entrevista à Central de Notícias, a jornalista e sambista Lyllian Bragança abordou os principais desafios que ainda afetam a população negra, especialmente as mulheres, e as barreiras sociais que elas enfrentam no cotidiano.

Lyllian destacou a violência de gênero, o racismo estrutural e a exclusão social como os maiores obstáculos enfrentados pelas mulheres negras no país. Ela criticou o pacto de poder que marginaliza essa população e dificulta o acesso a recursos e oportunidades, especialmente na educação. “A construção coletiva é necessária, mas é difícil. As periferias carecem de educação de qualidade e de um movimento que promova a conscientização”, afirmou.

Além disso, Lyllian comentou sobre a exclusão histórica vivida pela comunidade negra, especialmente em momentos críticos, como durante a pandemia. “Muitos mestres do samba e da capoeira enfrentaram dificuldades imensas para acessar recursos durante a pandemia. Esse é um reflexo da exclusão social histórica”, lamentou.

A reflexão de Lyllian vai de encontro com a luta de coletivos e movimentos por igualdade, reparação e justiça social. Ela destaca a necessidade de ação coletiva que promova a conscientização e o acesso equitativo a recursos e oportunidades, fundamental para o combate ao racismo e à violência que ainda marcam a vida das mulheres negras no Brasil.

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