Sob protestos de professores, Assembleia aprova projeto que modifica carreira dos profissionais
Os professores de São Paulo realizaram manifestações em frente à Assembleia Estadual contra a aprovação do projeto Projeto de lei Complementar três de dois mil e vinte e dois que modifica a carreira dos profissionais da educação.
Milhares tomaram a frente da Assembleia Legislativa na última terça-feira, 29 (vinte e nove) de março. Embora tenha ocorrido grandes atos, o projeto conseguiu 49 (quarenta e nove) dos 48 ( quarenta e oito) votos necessários para passar no plenário.
Tentaram obstruir a votação os deputados do PT, PCdo B, PSol e alguns deputados do PSB, Podemos, PL, Progressistas e Republicanos.
O deputado estadual, Emídio de Souza explica votação do projeto na Assembleia. Segundo ele o projeto, aprovado com o voto de deputados bolsonaristas, modifica a carreira dos profissionais do magistério para pior e realiza um verdadeiro desmonte.
A deputada professora Bebel, presidente a Apeoesp, afirma em suas redes sociais que entre as mudanças previstas pelo projeto estão o fim da aula de trabalho pedagógico em local de livre escolha, com isso, serão 14 (catorze) horas a mais de trabalho semanal na escola, e os professores que aderirem a “nova carreira”, não terão direito ao quinquênio e nem a sexta parte.
O governador João Dória, em coletiva de imprensa realizada no dia 30 (trinta) de março, falou junto com o secretário da Casa Civil, Cauê Macris sobre a aprovação do projeto na Assembleia. Segundo Macris, com a aprovação do projeto mais de 400 (quatrocentos) mil entre ativos e inativos profissionais da educação receberão reajuste de 10% ( dez por cento). Ele também afirmou que foi aprovado o novo plano de carreira da educação, que de acordo com ele será optativo.
A Central de Notícias da Rádio PAZ é uma iniciativa do “Projeto Minorias e direitos humanos”.
Este projeto foi realizado com o apoio da 5ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
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